Metrô demite 61 funcionários por causa da greve
Após o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), pedir publicamente que os metroviários que fizeram greve na quinta e sexta-feira da semana passada fossem punidos, a direção da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) deu início ontem às demissões, dispensando 61 funcionários.
Para aumentar o clima de terror, será aberto concurso público de emergência para contratação de 100 empregados (60 supervisores de tráfego e 40 operadores de trem) e será formado um grupo de bombeiros e supervisores para atuar enquanto os trabalhadores cruzarem os braços, o que colocará em risco a segurança da população usuária do metrô.
Ministério Público ainda quer enquadrar os trabalhadores na Lei de Improbidade Administrativa, que tem entre as penas previstas o ressarcimento do dano causado, a perda da função pública e o pagamento de multas.
Hoje a Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital distribui representação que pede a abertura de inquérito civil para apurar as responsabilidades pela greve, movida pelo deputado estadual Fernando Capez (PSDB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia.
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